quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vanessa sai pelos fundos....

Wanessa acabou o show; está suada, exausta...
- Keila, vamos lá. Leve-me para ver o Lúcio.
Saem furtivamente; parece fuga. Óculos escuros à noite. O cabine-dupla dispara.
Wanessa vem me buscar. Liga-me. Já está livre.
–Te quero, Lucio! Está com saudades de mim? Fala meu bem. Quero ouvir da sua boca. Estou chegando aí; espere-me no lugar de sempre. Tchau querido. Te amo...
Bem, melhor ir saindo...
- Tchau pessoal! Vou chegar tarde; vou no Wagner, que amanhã tem jogo. Tchau aí, galera!
Caramba! Parece que todo mundo percebeu que vou ver a Wanessa. Wanessa... Ah Wanessa... Está bom para andar e fumar... que delícia.
Lúcio caminha exalando fumaça; uma locomotiva humana.
A Blazer preta vira a esquina. É melhor apagar; ela não gosta.
A porta se abre. Lá do fundo aparece um sorriso maroto, moleca e um par de braços abertos para mim..
-Vem querido...
Entro e mergulho em sua boca molhada.
- Keila, pode ir. Para casa!
O veículo arranca e você se volta inteira para mim. Ninguém existe, nada.
Quase não respiro, você é deliciosa Wanessa....
Ela livra a sua mão para me direcionar para suas coxas; a calcinha está molhada. Meu Deus! Fica me olhando pacientemente eu deseja-la, estupefato, maravilhado. Wanessa você não existe...
Meu tesão aumenta cada vez mais. Você tem que se controlar, cara... Calma! Segura a onda! Assim você não vai agüentar. Ela percebe o meu desejo e sorri para si mesma, poderosa. No elevador se afasta de mim, sorri lânguida para a parede, infinitamente feminina. Joga seus cabelos para trás sabendo que estou embevecido. Vira-se e me dá um sorrisinho safado. Você é uma fêmea; a menina marota que me recebeu no carro agora é uma mulher sedenta. Seus olhos estão mortiços. Agora você não tem pressa, danada. Você controla o tempo, estratégica. Só segura a pontinha da minha mão, os meus dedos e balança o corpo para cá e para lá, brincando comigo.
Este elevador não chega nunca; parece uma eternidade. Estou extasiado, mas não ouso...
- Não Wanessa, o que você está fazendo? E se chega alguém... Parou o elevador?
- Lucio, meu querido, vem cá bobinho; esta hora da madrugada ninguém vai chegar. Tem o outro. Ah, vem vai! Vem logo, meu querido. Você é irresistível Wanessa. Como no palco. Todos te adoram; só eu tenho você.
Beijamos-nos como loucos e nos amados como poucos. Camisa rasgada, roupas baixadas. Me pau está duro como aço. Vou enlouquecer.
Wanessa...
Ela, de lado, me conduz para dentro de si mesma e me beija com a boca escancarada, aberta. Frenesi.
- Meu amor, eu te amo.
Não consigo responder, dizer que sim, eu a amo, Wanessa. Estou me concentrando em extrair o maior prazer possível e... preciso me controlar... Tem que durar muito tempo, muito...
Wanessa me devora por inteiro. . Calma, Lucio...
Vem querido, vem...quer...ahn Assim. Assim...
O mundo pode acabar agora.
Eu te amo, Lucio.
Wanessa....

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